domingo, 22 de junho de 2008

Estágio de vivência, 5ª série.

No total, foram assistidas 10 aulas, com a mesma professora, em quatro quintas séries diferentes (A, C, D e E) no colégio Vicente Rijo. Pretendo ressaltar alguns dos aspectos mais importantes da minha observação.
O aspecto que julgo como o principal, por ter sido determinante na qualidade das aulas e no aproveitamento dos alunos, é o comportamento desses alunos durante as aulas, ou melhor, a péssima disciplina apresentada em quase todas as aulas. Uma breve observação quanto a isso é que, em conversas com o professor, este me disse que em décadas anteriores isso não ocorria obrigatoriamente, como ocorre nos últimos anos.
Em grande parte do tempo de aula houve a necessidade de o professor chamar a atenção dos alunos, inclusive com ameaças de mandar alguns para fora da sala ou de mandar seus nomes para o diretor responsável.
As aulas, sobre fusos horários, consistiram em um conteúdo básico e de fácil entendimento – graças, inclusive, à boa didática do professor - , que considero fundamental para a formação continuada dos alunos. Precisavam saber um pouco sobre a variação das horas no mundo e por que isso ocorre.
Nas últimas três aulas, fui encarregado – e com prazer – de corrigir algumas provas respondidas pelos alunos nas aulas anteriores. Uma conclusão que tirei dessas correções foi que a turma que apresentou o melhor comportamento entre as quatro turmas também teve um melhor aproveitamento na prova.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Avaliação

Achei ótmimo a idéia do blog, mas não sei se todos compreenderam sua finalidade desde o início. Por exemplo, não foram todos os que postaram todas as atividades ao longo do semestre. E as avaliações e correções pelo professor não foram feitas no devido tempo.

Resumo do texto e questões

Neste texto faz-se um resgate da gênese da Geografia como ciência através do ensino escolar, apresentando as correntes do pensamento geográfico e sua evolução, assim como o surgimento de duas Geografias, uma dos Estados Maiores e a outra dos Professores.
O processo inicia-se historicamente com o fim do atrelamento das escolas às instituições religiosas, e a criação do Estado-Nação, a fase inicial do Capitalismo Comercial (burguesia), que foi a chave para a expansão da escolaridade, no momento restrita e altamente elitista.
O positivismo instaurado na ciência cria uma fragmentação do saber e um distanciamento da Geografia perante as outras ciências. É o período no qual se consagra a Geografia Tradicional, que tem por objeto científico a descrição dos lugares, o que torna o ensino e seus saberes desprovidos de raciocínios. Além desse fator, a dicotomia entre Geografia Física e Humana também perdura até hoje.
A Alemanha se torna a pioneira, no século XIX, na introdução da geografia como uma das disciplinas do currículo escolar e universitário. Sua institucionalização nos centros de ensino superior se dá basicamente pela necessidade de formar professores.


Questões:
01) Como o Iluminismo influenciou a sistematização do ensino?

02) Como os ideais de Nacionalismo foram implantados no ensino público, e quais foram as consequências?

03) Com que finalidade a Geografia foi introduzida nos currículos escolares?


Bibliografia:

FONTES, R. M. P. da A. A Geografia na escola. In: Da Geografia que se ensina à ciência da Geografia Moderna. Florianópolis: UFSC, 1989.
Este é um espaço muito simpático, que tem por finalidade o arquivamente (nome feio?) de todas as atividades da disciplina Ensino de Geografia e Estágio de Vivência Docente. Nele espero ter minhas atividades avaliadas constantemente pelo professor (sobre isso, leia o artigo Portifólios como metodologia de ensino-aprendizagem, abaixo), e com isso obter o melhor aproveitamento possível na disciplina. Dispenso conselhos bestas!

PCN - Geografia Física

Atividade 1: Questões referentes ao PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais)
1 - O que são os PCNs?
O PCN, Parâmetros Curriculares Nacionais, consiste num conjunto de normas/parâmetros destinados aos professores de ensinos fundamental e médio, e tem como principal objetivo servir como auxílio aos professores quanto a questões como assuntos a serem discutidos em determinadas séries, como devem ser discutidos, etc.
2 - Quais são os conteúdos propostos?
São vários os conteúdos propostos. No caso da Geografia, encontram-se conteúdos tanto de Geografia Humana (Cidades, População, Geopolítica...) quanto de Geografia Física (Clima, Relevo, Vegetação...). A forma como esses conteúdos deverão ser passados pelos professores (aos alunos) varia de série para série.
3 - Quais as formas sugeridas?
São sugeridas a observação e a caracterização de elementos da paisagem local e do espaço vivido pelo aluno. Além da utilização de mapas, atlas, globos terrestres, maquetes, entre outros instrumentos que facilitem a aprendizagem dos alunos.
4 - Quais as terminologias (Geografia) adotadas?
São os conceitos como: espaço, paisagem, território, região, lugar, regionalização etc.
5 - Identifique as escola geográficas
Usa-se muito a Geografia Tradicional para estudar a relação entre o homem e a natureza. Além da Geografia Crítica e da Geografia Humanista.
Atividade 2: Questões referentes aos temas transversais no PCNs.
1 – De acordo com os PCNs o conceito de transversalidade não se reduz a interdisciplinaridade. Comente esta afirmação. Apresente 1 proposta de trabalho, a partir dos temas transversais.
Seria interdisciplinar caso ficasse restrito a apenas uma disciplina, mas não, os temas transversais transcendem todas as disciplinas, ou seja, é uma forma do conhecimento evoluir com as contribuições específicas das outras disciplinas, tornando-se transdisciplinar. (Meio ambiente: questões políticas, históricas, econômicas, ecológicas e geográficas)
2 – Quais são temas transversais?
Os temas transversais são: ética, saúde, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo e meio ambiente.
3 – Qual a fundamentação teórica e metodológica para a área de Geografia do PCN?
Apresentam-se duas: a Geografia Crítica – materialismo histórico e dialético; Geografia Humanista – fenomenologia.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Plano de aula: relevo terrrestre

Objetivo da aula: introduzir aos alunos da 5ª série alguns princípios de geologia e geomorfologia básicos, como preparatório para conhecimentos que serão adquiridos futuramente. Se os alunos, ao saírem da aula, tiverem uma visão geral de que a superfície terrestre possui diferentes formas, e que isso tem motivações endógenas e exógenas, o objetivo da aula estará cumprido.
Aula:
Primeiramente, devo fazer os alunos se refletirem sobre como a superfície terrestre possui formas diferentes. Em seguida, dizer que essas formas são chamadas de relevo, possuem dois tipos de formação e quatro tipos gerais.
As formações, ou elementos que formam o relevo, são dois: os endógenos, que provêm do interior da Terra, decorrente de movimentos das placas tectônicas, e os exógenos, que moldam o relevo, e podem ser o vento, a água, etc.
Em seguida, devo mostrar aos alunos quais são os quatro tipos de relevo, e explicar, inclusive ilustrativamente, com fotos e desenhos. São eles, montanhas, planaltos, planícies e depressões.
Começo com as montanhas, que são elevações localizadas em encontros de placas tectônicas. Sigo com planícies, áreas planas e com baixas altitudes, depois planaltos, áreas planas e com altas altitudes, e as depressões, situadas em altitudes abaixo das áreas vizinhas.

O portifólio como metodologia de ensino-aprendizagem

O portifólio enquanto ferramenta pedagógica pode ser descrito basicamente como um método de ensino aprendizagem que consiste no arquivamento organizado e detalhado de uma gama de trabalhos produzidos pelos alunos, tais como anotações pessoais, experiências de aula, trabalhos pontuais, controles de aprendizagem, conexões com outros temas fora da escola, representações visuais, registro de entrevistas, comentários, listas de livros lidos, registro de leituras, correspondências, etc., com a principal finalidade de um acompanhamento do desenvolvimento acadêmico dos alunos/produtores dos portifólios. Para que seja realizado com eficiência, ou seja, para que seja “usado como ferramenta de acompanhamento, desenvolvimento e qualidade do ensino/aprendizagem” (HAMZE, A., ????), o portifólio deve ser completado (pelos alunos) e avaliado (pelo professor) constantemente, durante o período letivo estipulado pelo professor.
Este caráter de registro longitudinal permite detectar dificuldades e agir em tempo útil, detectando as variações afetivas e cognitivas do aluno, ajudando-o a melhorar.
Retirada do campo das artes, o portfólio só começou a difundir-se em espaço escolar na década de 90, com ênfase nos Estados. Gonçalves, M. L. S., (2004), descreve essa inserção na educação:

O portfólio vem sendo evidenciado como um dos mais novos subsídios para uma avaliação dinâmica e eficiente do ensino. Reflete a crença de que os estudantes aprendem melhor, e de uma forma mais integral, a partir de um compromisso com as atividades que acontecem durante um período de tempo significativo e que se constrói sobre conexões naturais com os conhecimentos escolares.

Na sequência de efetivação desta metodologia, produção-acompanhamento-melhora, há que se destacar a interação entre professores e alunos, e num outro nível, entre os próprios alunos, quando estes portifólios são disponibilizados a todos. Portanto, os aspectos positivos quanto à realização do portifólio são muitos, e concretizam-se desde que ambos (professores e alunos) tenham consciência dos “por quês” de o portifólio ser utilizado como metodologia de ensino-aprendizagem, e quais as suas vantagens.

Bibliografia:

GONÇALVES, M. L. S., 2004 <http://portfolio.alfarod.net/>. Acesso em: 10/06/2008.
HAMZE, A., 2006. <http://pedagogia.brasilescola.com/> Acesso em: 10/06/2008.

O portifólio como metodologia de ensino-aprendizagem